O Censo Escolar de 2014 destaca que o Brasil conta com cerca de 3,5 milhões de pessoas matriculadas na Educação de Jovens e Adultos (EJA)  – modalidade da Educação Básica direcionada a alunos que não puderam completar os estudos durante o período regular, ao longo da infância e da adolescência.

No entanto, em torno de um milhão desses estudantes ainda estão em idade escolar: 30% das matrículas de EJA no Brasil são de jovens com idades entre 15 e 19 anos. Em 2007, eles somavam 26% dos estudantes da rede.

A EJA para a maioria dos matriculados é a via rápida, ou alternativa à escola regular, como forma de recuperar o tempo perdido devido à evasão ou a defasagem entre idade-série.

Por outro lado, dizem os especialistas, esta elevação em termos de matrícula de jovens na EJA têm representado desafios para professores e gestores da modalidade.

Os educadores buscam conciliar a heterogeneidade de faixas etárias numa mesma sala de aula, dando conta das expectativas, necessidades e ritmos de cada uma delas.

Planejada em sua origem para um público adulto, a EJA têm precisado se reinventar ao oferecer também propostas mais ligadas aos inscritos com idade juvenil.

O desafio é grande para os professores, que nem sempre bem remunerados, tem se superado na tarefa de garantir ensino e crescimento educacional para alunos com tamanha diferença etária. Tarefa nada simples, mas que magistralmente vem sendo executada com êxito!

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