A revista “Forbes” divulgou uma lista com os autores que possuem os maiores rendimentos ao ano, o que representa vender muitos livros, aliás, o escritor James Patterson é o mais bem pago do mundo. O norte-americano registra recebimentos na ordem de US$ 90 milhões entre junho de 2013 e junho de 2014.

Patterson registra uma média de 14 livros escritos com coautores anualmente. Sua primeira publicação foi em 1976 e desde então foram mais de 300 milhões de cópias vendidas. Autor das séries de suspense de Alex Cross e Michael Bennet e, ainda, de livros “Young adult” e trabalhos em TV/cinema, ele é o detentor do topo da lista.

Os dois primeiros parágrafos buscam nos remeter ao comparativo com uma realidade completamente diferente: a brasileira. Não se tem notícia de nenhum escritor ou autor “tupiniquim” com tamanha versatilidade numérica em sua conta bancária, a partir da comercialização de livros em seu país de origem – muito antes, pelo contrário…

leitora

Não vamos citar valores em nível Brasil, e nem seria preciso, pois chega a ser praticamente impossível, que com a vendagem de livros alcançassem a James Patterson. Claro que temos verdadeiros gênios na literatura nacional, alguns reconhecidos também no exterior, mas cabe aqui uma interrogação: “O que falta para nossos autores serem valorizados como deveriam?”.

Bem, a resposta pode estar diretamente ligada à falta de costume na leitura, por parte de grande parte dos brasileiros, ou quem sabe até, no incentivo real neste sentido. Ainda haveria tempo de se mudar este contexto programando o hábito, em todos os recantos da pátria amada…

Como dizem por aí: “A Educação e a Cultura são fundamentais para o desenvolvimento de uma nação” e sem elas, um futuro promissor fica cada vez mais distante. Por curiosidade: lembra qual foi o último livro que você leu?