O Ministério da Fazenda divulgou nota informando que não procedem as informações de que haveria risco de confisco da poupança ou de outras aplicações financeiras, e que “tais informações são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo, através do Ministério da Fazenda”. A reação das autoridades governamentais brasileiras se deve a divulgação via mídias sociais de que haveria risco neste sentido, o que colocou em alerta os poupadores brasileiros.

Por outro lado, o mês de fevereiro registra mais captações do que resgates até o dia 9 na caderneta. Dados atualizados pelo Banco Central, recentemente, revelam que o saldo da aplicação está positivo em R$ 763,3 milhões nesses primeiros dias do mês.

No início de fevereiro, em apenas dois dias o valor dos saques superou o dos depósitos. No dia 2 o resultado líquido ficou negativo em R$ 299,7 milhões e no dia 9 foram detectadas saídas R$ 3,3 bilhões, maiores do que as entradas.

Em janeiro, o resgate líquido da caderneta ficou em R$ 5 529 bilhões. Foi a primeira vez em nove meses que o volume de retiradas (R$ 152,996 bilhões) ficou maior do que o de depósitos (R$ 147,467 bilhões), o que representa na prática, o pior resultado dos últimos 20 anos, neste mês.

Se não bastassem a recessão e a inflação escancarada na vida da nação verde e amarela, menos mal que aqueles ainda poupadores, não sintam no bolso um confisco do gênero, mas é difícil não se ficar apreensivo, afinal, a maioria dos investidores da poupança, é formada por pequenos, e aí, um futuro incerto complica a vida de qualquer um..

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