O Ministério da Saúde revelou que um milhão de pessoas sofrem a cada ano com queimaduras no Brasil, sendo crianças e indivíduos de baixa renda as maiores vítimas.

O principal desafio é a reabilitação pós-queimadura, além da dificuldade no tratamento que muitas vezes se amplia por conta da discriminação social. São 46 centros de tratamentos especializados no país.

Segundo “experts” no assunto, as queimaduras, além do trauma, podem ainda abrir caminho à infecções, o que agravaria a situação. Qualquer queimadura é considerada como potencial a infecções, e o risco aumenta dependendo do tipo de queimadura (1º, 2º ou 3º grau) e da sua extensão.

Geralmente, as infecções são por contaminação bacteriana, em função da má conduta imediatamente após o acidente ( como uso de manteiga, pasta de dente, borra de café) ou porque a área de extensão é muito grande, levando a uma queda na imunidade da vítima, o que facilita a infecção, e além do risco de infecção, há ainda o de desidratação, que também depende do tipo e da extensão da queimadura.

Ocorrido o fato, o primeiro passo, quando os casos forem de primeiro ou segundo grau, é retirar a vítima do agente causador da queimadura e colocar a parte do corpo atingida sob água corrente apenas fria, e não gelada. Isso fará com que a temperatura do local diminua. Se a área atingida for muito grande, pegue panos limpos e embebeça com água fria e faça compressas no local, sempre trocando até chegar ao socorro hospitalar.

Jamais coloque qualquer substância em cima da queimadura, pois essas substâncias podem levar à infecção e caso haja necessidade de limpeza do local no hospital, dará mais trabalho ao médico assistente. Se houver formação de bolhas, não as estoure, procure o médico e este avaliará a melhor conduta. No caso de queimaduras de terceiro grau, com ou sem amputação, faça o mesmo procedimento e leve a vítima o mais rápido possível a um pronto socorro.

No caso de haver amputação e o membro amputado estiver ao alcance, quem prestar o socorro deve calçar uma luva e colocar, se possível, o membro em uma vasilha com gelo. Não coloque diretamente em contato com o gelo, envolvendo-o em um saco plástico, e entregue ao médico da unidade de atendimento para a qual a vítima for conduzida.

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