O Brasil possui um dos maiores potenciais eólicos do planeta. O vento gira uma hélice gigante conectada a um gerador que produz eletricidade. Quando vários mecanismos como esse – conhecido como turbina de vento – são ligados a uma central de transmissão de energia, temos uma central eólica. A quantidade de energia produzida por uma turbina varia de acordo com o tamanho das suas hélices e, claro, do regime de ventos na região em que está instalada.
Em 2014, os investimentos em energia eólica garantiram a presença do Brasil entre os cinco maiores investidores globais neste sistema, tanto que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 6,6 bilhões para projetos de geração de energia eólica (dos ventos) no ano passado, correspondendo a 2.585,8 megawatts (MW) de potência instalada. Em relação ao total aprovado em 2013 (R$ 3,6 bilhões), o acréscimo alcançou a casa dos 83,3%.
Desde 2003, o apoio do BNDES à geração eólica soma R$ 20 bilhões, equivalentes a 7.287,8 MW, e as energias renováveis participam com cerca de 80% da matriz elétrica brasileira, superando à média internacional, que é de 20%.
Recursos bem aplicados geram resultados efetivos, e isto é inegável, então pergunta-se: quais razões levam a se permitir desvios de milhões de dólares oriundos dos cofres da União para contas de meia dúzia de malfeitores e só depois de denúncias por parte da imprensa eles são retirados de circulação?
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