A organização “Repórteres Sem Fronteiras” (RSF) analisou as condições de trabalho para a imprensa em 180 países, e o Brasil ficou no 99º lugar no ranking, com um ganho de 12 posições ao posto que ocupava anteriormente (111ª) em 2013. Com isto, a nação verde e amarela perdeu o título de pátria mais mortífera para Jornalistas, que passou a ser do México. Em 2014, dois jornalistas foram assassinados no Brasil por motivos diretamente relacionados ao seu trabalho, enquanto três foram mortos no território mexicano.

Segundo a RSF, nosso país se tornou um pioneiro na proteção dos direitos civis online em função do Marco Civil na Internet, mas a segurança dos profissionais da comunicação, e a concentração da propriedade da mídia nas mãos de poucos continuam sendo os principais problemas enfrentados em território canarinho.

Da análise feita pela “Repórteres Sem Fronteiras”, muitos atos de violência contra Jornalistas aconteceram durante a avalanche de protesto que tomou as ruas do país. Em termos de América do Sul, o Uruguai é o mais bem situado no ranking da Liberdade de Expressão (23ª). Ainda antes do Brasil estão: Suriname (29ª), Chile (43ª), Argentina (57ª), Guiana (62ª), Peru (92ª) e Bolívia (94ª). Atrás do Brasil aparecem: Equador (108ª), Paraguai (109ª), Colômbia (128ª) e Venezuela (137ª).

No ano passado foram assassinados em todo o mundo, 69 Jornalistas, dez a menos que em 2013. Em 2015, só em janeiro, 13 Jornalistas foram mortos em crimes ligados diretamente as suas atividades profissionais, sendo que oito deles – vitimas na França, no recente atentado terrorista ao periódico “Charlie Hebdo”, além de outros cinco, no Sudão do Sul.

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