Novas normas que facilitam a realização de Pesquisas Clínicas com humanos no Brasil e agilizam a importação de materiais para o desenvolvimento científico foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Pesquisa Clínica refere-se a testes feitos com seres humanos voltados a conhecer melhor doenças e seus tratamentos. Ela ocorre em várias fases consecutivas, com voluntários sadios e outros que já foram acometidos por alguma enfermidade, como o câncer.

No encontro da diretoria colegiada do órgão, ligado ao Ministério da Saúde, ficou decidido que projetos na fase 3, realizados com medicamentos sintéticos e concomitantemente em vários países, terão um prazo máximo de 90 dias para sua avaliação e liberação.

A nova norma define que nos casos em que a agência não se manifestar nos três meses previstos, o estudo poderá ser iniciado se já tiver sido aprovado pelas instâncias que avaliam os aspectos éticos da pesquisa.

Já, estudos de fase 1 (testes com voluntários sadios para avaliar a ação do medicamento) e fase 2 (uso do medicamento em pacientes com a doença a ser tratada), além de análises com medicamentos biológicos terão prazo de 180 dias para avaliação e as investigações não poderão ter início enquanto a Anvisa não liberar.

Com isto, espera-se que o país possa evoluir ainda mais e de forma ágil, neste contexto da pesquisa clínica, afinal, retardar o tratamento de doenças só tende a prejudicar o próprio doente, que passa a ter uma chance de sobrevida, diante de ações do gênero.

pesquisa-clinica