Nasci no Rio Grande do Sul e presenciei muitos avanços nos últimos tempos, mudando aquela imagem considerada “machista” e intolerante com as diferenças (criada por uma minoria que não responde pelo conjunto da sociedade).

O acolhimento aprazível, hospitaleiro e cordial sem distinção de cor, raça ou credo durante a Copa do Mundo foi prova viva e incontestável da verdadeira forma de agir dos gaúchos.

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Os últimos fatos, onde uma jovem torcedora do Grêmio acabou se envolvendo num lastimável episódio de racismo ou injúria racial em Porto Alegre (isto é uma questão da Justiça e não nos cabe julgar), e recentemente, a investigação policial sobre um suspeito incêndio criminoso no CTG (Centro de Tradições Gaúchas) Sentinelas do Planalto – Santana do Livramento (interior gaúcho), em função de ser palco de um casamento coletivo de 28 casais, entre eles um casal homossexual (duas mulheres), são atos isolados e não refletem o pensamento do todo.

Não se pode taxar uma população inteira de forma negativa, por conta de pessoas que agem por sua livre conduta, pensamento ou impulso, não representando a coletividade em nível geral.

Assim como eu a quase totalidade dos rio-grandenses acompanham o meu raciocínio e condenam atitudes racistas e irracionais.  As opiniões devem ser respeitadas, mas jamais se aceitar a intolerância, discriminação ou violência por não se concordar com este ou aquele argumento e, ainda, pelo simples fato de contrariar conceitos individuais de quem quer que seja.

Temos que ser tolerantes com as diferenças. Cada um merece o direito de viver como quiser e isto não diz respeito aos demais. Desta forma, é bom lembrar, sempre, que nossa liberdade termina, onde começa a do outro!