A importância de se consumir leite, desde o nascimento, tem sido maculada por ações absurdas, promovidas pela ganância inescrupulosa de algumas empresas de laticínios, unidades resfriadoras e transportadoras de leite, que felizmente não são a maioria, mas afetam ao consumidor diretamente, por estarem adulterando o produto, conforme denuncia o Ministério Público (MP) de alguns Estados brasileiros.

O MP vem promovendo a prisão destes elementos que literalmente estão “azedando” o leite, a partir de misturas com produtos químicos, para mascarar o prazo de validade e aumentar a rentabilidade.

Segundo a Justiça, as perícias químicas detectaram peróxido de hidrogênio (água oxigenada), citrato de sódio, polifosfato, hidróxido de sódio (soda cáustica) e, outros, como a adição de água, soro de leite, e até formol…

leite

Pasmem, pois, simplesmente a carga bacteriana nos leites adulterados passava do padrão aceito pelo Ministério da Agricultura (MA). Só no teste em amostras de uma das empresas, cerca de dois milhões de bactérias foram encontradas por mililitro de leite, quando o máximo aceito pelo MA era de 300 mil.

Através das investigações do Ministério Público chegou-se a inacreditável marca de 300 mil litros de leite adulterados com água e ureia, cuja composição possui formol, e foram enviadas a fábricas ou grandes indústrias de São Paulo e do Paraná.

Se não bastasse ser vítima da “falcatrua”, quem consome este leite adulterado ainda pode correr riscos com a saúde, alertam especialistas da área.