Está em andamento por iniciativa do Ministério da Agricultura, desde 24 de maio, a 11ª edição da “Semana Nacional dos Alimentos Orgânicos” que encerra dia 31, em 21 estados e no Distrito Federal.

Com isto boa parte da população brasileira está tendo a oportunidade de adquirir e consumir saladas, frutas, mel, verduras, café, frango e doces produzidos sem a utilização de agrotóxicos ou adubos químicos.

O objetivo da semana em voga é levar informações quanto aos produtos orgânicos, além de incentivar o consumo. Desta forma, é possível se destacar diretamente ao consumidor sobre a questão, e mostrar o que está por trás do produtor orgânico, muitas vezes, associado apenas ao produto sem agrotóxico, mas que na verdade é todo um trabalho relacionado com a natureza, os recursos naturais, a relação com os empregados e a biodiversidade.

Dados oficiais apontam que de 2013 a 2014 houve aumento de 51% no número de produtores orgânicos no Brasil e que esta área abrange 750 mil hectares, contando com mais de 10 mil produtores e aproximadamente 13 mil unidades de produção.

O preço dos alimentos orgânicos, superior ao dos demais, ainda é uma reclamação frequente dos consumidores, no entanto é preciso compreender que têm sido adotadas várias técnicas diferenciadas encarecendo o preço, mas as autoridades dizem que com o aumento de políticas públicas para o setor é possível que os custos caiam num futuro próximo.

Para ser considerado orgânico, o alimento deve ser produzido de acordo com os princípios agroecológicos que contemplem o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais, explicam membros do Ministério do Meio Ambiente.

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