No coração Jurássico das Astúrias, numa localização privilegiada na “Rasa de San Temo” em “Colunga”, o Museu Jurássico de Astúrias (MUJA) na forma de uma pegada de dinossauro é um verdadeiro mundo didático de amostras fascinantes de répteis.
No MUJA há uma interessante coleção de fósseis e pegadas que representam a vanguarda em termos de museus do século, com vestígios de dinossauros que povoaram a região durante o final do ciclo, 150 milhões de anos atrás.
A visitação é imperdível, pois se tem a noção exata desde os primórdios – até o surgimento dos seres humanos, além de uma extensa informação quanto aos vários aspectos da vida dos dinossauros, numa estrutura montada de madeira de florestas escandinavas formando uma rede de arcos, simulando as nervuras dos répteis, onde cada dedo grande do passo corresponde a três períodos da Era Mesozoica (Triássico, Jurássico e Cretáceo).
Durante todo o passeio, se obtém conhecimento sobre a vida dos dinossauros de forma abrangente quanto a este grupo de répteis terrestres que apareceu há 230 milhões de anos, extinto, 65 milhões de anos atrás. São três módulos: um dedicado a explicar a história geológica do Jurássico das Astúrias e suas camas fósseis, e os restantes dois – quanto a vida e ecossistemas terrestres, nas fases anteriores e posteriores ao tempo de dinossauros.
Sem dúvida, esta é mais uma das grandes opções de visitação oferecidas pela Espanha, com direito a sentir a energia real de um local em que efetivamente viveram seres que mexem com a imaginação dos humanos, com a vantagem de se ter pela frente os vestígios deixados tempo a fora, comprovando que não se trata de ficção, e sim, a mais pura realidade!
A visitação estará aberta neste segundo semestre, a partir de 1º de setembro, de quarta-feira a domingo, em vários horários. Crianças de 0 a três anos não pagam ingresso, e às quartas-feiras o acesso é livre, mas serviços complementares, como visitas guiadas e oficinas educativas não estão incluídos na gratuidade.
  

Jornalista David Isaias