Para quem estava com saudade do clima alegre das olimpíadas, uma boa notícia: as Paralimpíadas chegaram para renovar e prolongar um pouco mais as emoções dos jogos olímpicos. Na modalidade pensada para pessoas com deficiência, estes esportes têm feito cada vez mais sucesso com o público – é hora de torcer pelos nossos atletas!

Clodoaldo Silva com a tocha olímpica. Créditos: MARCELO SAYÃO EFE

A abertura dos jogos aconteceu nesta quarta-feira (07), e renovou os ânimos dos torcedores, que voltaram a lotar o Maracanã. Assim como o evento do mês passado, foi um belo espetáculo, cheio de luzes, cores e alegria. Com um público emocionado pelos espetáculos de música e dança, o evento ainda serviu para mostrar ao público parte da experiência dos deficientes no mundo. Assim como os esportes a serem contemplados no período dos jogos, a abertura chamou a atenção, de belíssima forma, às várias questões de acessibilidade e inclusão.

Foto: Gabriel Heusi/ brasil2016.gov.br

O projeto teve o planejamento feito pelo dramaturgo Marcelo Rubens Paiva, o designer Fred Gelli e o famoso artista brasileiro Vik Muniz. Além disso, contou com uma enorme equipe muito bem organizada de artistas e organizadores, que se juntaram ao atleta para mostrar de forma dinâmica e cativante a história do Movimento Paralímpico e sua importância para a evolução de tecnologias e inclusão de deficientes na sociedade.

Visualmente o evento foi de tirar o fôlego, e já no início surpreendeu a todos com o norte-americano Aaron Wheelz e suas acrobacias incríveis em cadeira de rodas pelo estádio.

Fotos: Danilo Borges/brasil2016.gov.br

A bailarina Amy Purdy encantou o público ao dançar com o robô Kuka, e mostrar a importância da tecnologia e o desenvolvimento desta desde o inicio da criação dos jogos paralímpicos.

A atleta e bailarina Amy Purdy. Foto: Getty Images

Um dos momentos mais marcantes foi o transporte da tocha olímpica pelo atleta Clodoaldo Silva – medalhista 13 vezes, sendo 6 de ouro – em que ao seguir rumo à pira se vê diante de uma longa escada. Em poucos momentos, esta escada se transforma em uma rampa, dando acesso ao atleta, que acende a pira olímpica. O momento causou grande emoção no público, e ainda chamou a atenção para questões importantes sobre acessibilidade no dia-a-dia.

Foto: Danilo Borges