A Lei de Empreendedores, que este mês completa um ano de vigência, trouxe muitas novidades com respeito á autorizações de residência, tanto para investidores estrangeiros, como para trabalhadores. Por outro lado, vale destacar que uma das inovações mais importantes reside na modernização da educação espanhola.

A esta altura alguém pode perguntar: Mas, qual a relação da nova Lei de Empreendedores com a educação espanhola?

A resposta é simples e está presente nemprendedora-ilike-community-manageros artigos 4 e 5 da mencionada Lei. O legislador prevê em estes dispositivos, respectivamente, a formação orientada ao “desarrollo y afianzamiento del espíritu emprendedor” (desenvolvimento e “consolidação” do espirito empreendedor) no ensino primário e secundário, e, a promoção de “iniciativas de emprendimiento universitario para acercar los jóvenes universitarios al mundo empresarial” (iniciativas de empreendimento universitário para aproximar os jovens universitários ao mundo empresarial).

Formar os alunos para o espirito empreendedor, mais que uma inovação, será o início de uma quebra de paradigmas tanto na área educacional como na atual perspectiva de futuro, pois, o certo é que, os alunos dos ensinos primário, secundário (ensino fundamental no Brasil) e universitário são obrigados a estudar e adquirir uma grande quantidade de informações, as quais serão inúteis em suas vidas laborais.

Sempre escutamos que temos que estudar muito para conseguir um bom futuro, realizando o sonho de conseguir um bom trabalho em uma grande empresa ou ser aprovado em um concurso público, pois nada é melhor do que a estabilidade e segurança no posto de trabalho. Por isso somos orientados a fazer diversos cursos, mestrados, doutorados, aprender idiomas e etc.

A verdade é que, apesar de viver em um mundo capitalista, onde uma boa ideia aliada com uma iniciativa empresarial nos possibilita ganhar muito dinheiro, não somos formados para isso. Esta falta de formação e incentivo para o empreendimento enraizoua ideia de que, para criar uma empresa, é necessário ser muito corajoso e fugir do caminho da segurança e da estabilidade laborais, motivo pelo qual, dificilmente, um jovem empreendedor consegue o apoio de sua família e amigos.

A obrigação das escolas e universidades de adicionar uma formação empreendedora aos alunos é um grande avanço educacional, já que vai orientar os futuros jovens espanhóis a empreender, ou, ao menos, pensar no empreendedorismo como uma alternativa real e próxima ao trabalho assalariado.

Se da ótica jurídica, a Lei de Empreendedores carece de algumas melhorias no sentido de facilitar ainda mais a criação de empresas, do ponto de vista educacional, pelo menos, terá um impacto muito positivo na formação das novas gerações empreendedoras, o que, sem dúvida, é um grande mérito.

 

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