A imagem desse jovem não é da II Guerra Mundial, é de agora da Síria, da cidade de Madaya, periferia de Damasco. Essa cidade leva 177 dias sitiada pelo exército do governo de Asad e seu aliado Hizbulá. No lugar há 42.000 pessoas presas e que estão em perigo de morrer de inanição. Não lhes chegam mantimentos nem água e estão rodeados de campos minados. As fotos do horror começam a circular nas redes sociais. Crianças esqueléticas estão comendo capim fervido.

A toddler is held up to the camera in this still image taken from video said to be shot in Madaya on January 5, 2016. Warnings of widespread starvation are growing as pro-government forces besiege an opposition-held town in Syria and winter bites, darkening the already bleak outlook for peace talks the United Nations hopes to convene this month. To match MIDEAST-CRISIS/SYRIA-TOWN Handout via Social Media Website ATTENTION EDITORS - THIS PICTURE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY. REUTERS IS UNABLE TO INDEPENDENTLY VERIFY THE AUTHENTICITY, CONTENT, LOCATION OR DATE OF THIS IMAGE. FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. THIS PICTURE IS DISTRIBUTED EXACTLY AS RECEIVED BY REUTERS, AS A SERVICE TO CLIENTS. EDITORIAL USE ONLY. NO RESALES. NO ARCHIVE.

Reuters,  Madaya, 05 de janeiro, 2016.

Ontem, finalmente, o governo sírio decidiu abrir uma janela ao cerco e disse que permitirá que as Nações Unidas entrem com alimentos. Diante desse estado crítico, a ONU reclama ajuda humanitária sem obstáculos para socorrer os habitantes de Madaya e de outras pessoas na mesma situação na região.

A ONG “Save the Children” alertou que se não chegarem os alimentos e remédios muitas crianças irão morrer nas próximas semanas.

(Notícia da TVE, tradução e edição, Fernanda Sampaio)